terça-feira, 21 de março de 2017

Hecatombe do governo. Fim do ‘governo’ golpista parece próximo

É ao que pode levar a “avalanche” de denúncias que, em se levando, minimamente, a sério, não deixará “pedra sobre pedra” deste governo, entre aspas, incluindo, ou, sobretudo, o seu titular, entre aspas.

A saída à vista seria uma eleição.
"Hecatombe do governo golpista – Diretas Já!
A lista do Janot tem o efeito de uma hecatombe para o governo golpista. A mega-denúncia de corrupção oferecida pelo MP ao STF é aterradora. Ela implica, até este momento de divulgação parcial das informações, personagens-chave do bloco golpista:
1) cinco ministros: Aloysio Nunes e Bruno Araújo, do PSDB; Eliseu Padilha e Moreira Franco, do PMDB; e Gilberto Kassab, do PSD; 
2) os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia/DEM; e do Senado, Eunício de Oliveira/PMDB – primeiro e segundo da linha de sucessão do presidente usurpador; 
3) o líder do governo no Senado, Romero Jucá, presidente do PMDB e artífice da “solução Michel”, montada para derrubar a presidente Dilma e “estancar a sangria” da Lava-Jato; 
4) o presidente do PSDB Aécio Neves; espécie de Carlos Lacerda do século 21, maestro da desestabilização política e do colapso econômico para derrubar a presidente Dilma; e 
5) outros senadores da base do governo [José Serra, Edison Lobão, Renan Calheiros], além de empresários e operadores da corrupção.
Ainda estão pendentes de publicidade os inúmeros pedidos de abertura de investigações de demais pessoas e políticos implicados, quando então deverão surgir os deputados, outros ministros e governadores.

Michel Temer, embora citado 45 vezes numa única delação da Odebrecht, não terá processo aberto, porque a Constituição não autoriza a investigação de presidentes por ilicitudes cometidas antes do exercício do mandato.

Janot incluiu Dilma e Lula na lista – supõe-se que baseado nas convicções dos procuradores de Curitiba, não em provas concretas e contundentes, como as conhecidas da bandalha golpista.

A crise política, moral e econômica, situada em níveis já bastante críticos, será magnificada. O país poderá marchar para a depressão econômica em simultâneo com uma imponderável confusão política.

A eleição geral, neste contexto – para o Congresso e para a Presidência da República – é a única possibilidade de se recompor a legitimidade do sistema político para retirar o país do abismo.

Michel Temer, já bastante debilitado pelos escândalos permanentes, pela recessão recorde, desemprego brutal e derretimento do país, agora oscila entre a agonia e a morte. A continuidade deste governo é um entrave para a superação da crise.

O Brasil precisa, urgentemente, reatar-se com a democracia e restaurar o Estado de Direito. Somente um governo eleito diretamente pelo povo terá legitimidade para dirigir o esforço de reconstrução do país, devastado pelo golpe.

A saída para o Brasil é uma só: fim do governo golpista e eleições diretas e gerais já.


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