segunda-feira, 20 de março de 2017

E aí, o ambientalismo acabou? O Brasil ainda lidera em numero de ‘mortes’ deles

Vimos ‘falando’ ultimamente sobre sumiço do ambientalismo. É como se ‘os problemas’ tivessem sido todos corrigidos, sanados, e que tudo está indo às mil maravilhas.

Até parece, já que saiu de vez da pauta de velha mídia associada aos interesses maiores, inclusive, ou, sobretudo, externos... O que quer dizer que... Acabaram, já que ela, a tal mídia, seria a janela para o mundo...

Coloquei aspas em ‘mortes’ no título para ilustrar a ‘morte militante’ de muitos outros.

Daí estarmos voltando com este artigo que foi publicado em 2015...(Em metanoverde) É só pra lembrar!

   ‘O ambientalismo parece ter saído de moda, não? Um dos motivos é que uma das fontes de ‘agitação’ as ONGs e vedetes na mídia – sediadas nos ditos países desenvolvidas, que são, na realidade, agentes dissimulados do marketing primeiromundista – como que saíram de cena e das manchetes, em função do acirramento da crise econômica mundial a partir de 2008.

A crise os ‘obrigou’ a voltar em massa ao consumo do maior vilão do meio ambiente desde sempre e do famigerado ‘aquecimento global’, os derivados de petróleo para a produção de energia, daí, como se diz, “botaram a viola no saco” e pararam de acusar os outros, através de seus manjados porta-vozes, as ONGs ditas ambientalistas, sobretudo a WWF e Greenpeace.
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É o caso do Brasil, a menina dos olhos ‘deles’, onde a matriz energética passa ao largo desta opção de sempre dos ditos aficionados por derivados de petróleo, já que a base por aqui é energia hidrelétrica, mas, enquanto pregam a defesa do meio ambiente, seus financiadores conspiram pesado pela posse de nossas grandes reservas de petróleo em terra e no pré-sal.

O que, pelo visto, com o recente golpe... Conseguiram!

Agora, neste artigo abaixo vai ver que o ambientalismo só saiu de moda como discurso de rico, mas a questão do uso e destruição do planeta continua, e matando quem se atreve a defender. Por trás, estão os interesses de sempre, locais e internacionais.
Brasil lidera em mortes de ambientalistas
ONG registra 29 mortes no país em 2014, de um total de 116 casos em todo o mundo. Três em cada quatro assassinatos de ativistas ambientais aconteceram na América Latina

O Brasil foi o país mais perigoso do mundo para militantes ambientalistas em 2014. Em nenhum outro lugar foram assassinados mais ativistas, segundo relatório da ONG britânica Global Witness, apresentado nesta segunda-feira 20 em Londres.

A América Latina é considerada a região mais perigosa pela organização. De cada quatro mortes, três aconteceram na região. No ano passado foram registrados 116 casos em todo o mundo, número que é recorde histórico e 20% maior que o de 2013. Deles, 87 ocorreram em nações latino-americanas.

Honduras lidera a lista na relação número de casos por habitante, segundo o documento, intitulado How many more? (Quantos mais?). Entre 2002 e 2014, 111 pessoas morreram no país em decorrência de crimes contra ambientalistas.

Entre 2007 e 2011, os crimes contra ambientalistas registrados pela Global Witness triplicaram. Com isso, os militantes do meio ambiente são considerados o grupo de ativistas que mais corre riscos. No mundo inteiro, segundo a instituição, foram mortos, em função do seu trabalho, quase duas vezes mais ambientalistas que jornalistas.

Índios são 40% das vítimas

Em 2014, o Brasil figura no topo da lista, com 29 mortes, seguido pela Colômbia, com 25, pelas Filipinas, com 15, e por Honduras, com 12. Cerca de 40% das vítimas são índios. Já para ativistas do direito à terra, o Sudeste Asiático é a região mais perigosa do mundo.

"Em Honduras e no mundo inteiro, ambientalistas são mortos, sequestrados, ameaçados ou processados como terroristas, em plena luz do dia, porque se opõem ao chamado desenvolvimento", lamentou Billy Kyte, da Global Witness, exigindo que os governos façam mais pela proteção dos ambientalistas.

Segundo a Global Witness, os crimes são praticados por grupos paramilitares, pela polícia e por empresas de segurança privada. Entre os mandantes estariam grandes latifundiários, grupos privados, políticos e membros do crime organizado.

"A maioria desses crimes, realizados em nome de uma poderosa combinação de interesses corporativos e governamentais, fica impune", acrescentou Kyte.


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