segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

Temer nomeia grileiro para diretoria do Incra, ou seja, “oficializa a grilagem”

Clóvis-Figueiredo-Cardoso 
É como já comentamos aqui antes, o golpe foi uma ação entre amigos – internos e externos – logo, o ‘governo’ tinha que fazer o necessário loteamento entre os diversos interesses que participaram da empreitada.

O lado hilário nisso tudo, se não fosse trágico, foi à participação do bobo alegre, dito coxinha, que posando de descolado e moderno, e o pior, de consciente politicamente, funcionou pateticamente como massa de manobra para dar algum visual de legalidade, de exercício democrático, ao negócio multibilionário – já que o filé da riqueza nacional deve passar para o controle de sócios, ou melhor, amigos estrangeiros.

Quando a rebordosa começar a cair sobre as cabeças dos bobos alegres, Ops! Dos coxinhas, ou coisa que o valha, vai faltar coragem, se é que isto fosse possível, para assumir o seu ‘esparro’. Vai ser bem mais fácil continuar colocando a culpa na Dilma/PT.
"Temer nomeia grileiro para diretoria do INCRA
O novo diretor de obtenção de terras do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) e presidente do PMDB de Cuiabá, Clóvis Figueiredo Cardoso, foi apontado pelo Ministério Público como parte de um esquema que fraudava a desapropriação de terras. É justamente a área que estará sob comando dele a partir da posse, na terça-feira, dia 10/1. A nomeação é assinada pelo presidente Michel Temer e pelo ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha.

O novo diretor do Incra, que se tornou réu em 2008 por supostas irregularidades cometidas em sua primeira passagem pelo órgão, diz que a ação prescreveu sem que o mérito do caso fosse julgado pela Justiça de Mato Grosso.

Cardoso é advogado e presidente do PMDB de Cuiabá (MT). Ele assume a Diretoria de Obtenção de Terras e Implantação de Projetos de Assentamento do Incra. A nomeação foi publicada na edição de segunda-feira, dia 9/1, do Diário Oficial da União.

O escândalo ficou conhecido no Mato Grosso como “a farra com terras da União”. Ao todo, 30 pessoas foram condenadas no caso, mas não Cardoso.

Pelo menos sete processos de desapropriação de fazendas para a reforma agrária foram investigados à época.

Em 1 dos casos, o esquema consistiu em fraudar os limites da fazenda que seria desapropriada, para abranger também terras devolutas. Ou seja, de propriedade da União.

Em outro caso, terras desapropriadas pelo Incra foram depois vendidas a particulares por valores muito abaixo do que realmente valiam, segundo o Ministério Público.

A nomeação de Cardoso é uma indicação do deputado federal Carlos Bezerra (PMDB/MT), conforme a mídia local.

O Incra é o órgão federal responsável por desapropriar terras e destiná-las ao assentamento de pequenos agricultores, processo conhecido como reforma agrária. Foi criado em 1970 e está presente em todo o país por meio de 30 superintendências regionais. O Incra também responde pela organização e assistência aos assentamentos rurais.

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