quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

O crime compensa? Pelo visto a velha mídia acredita nisso. Por experiência própria

A velha mídia já se habituou a agir “fora da lei”, vide sua própria situação funcional, quando está abertamente contra princípios constitucionais, que versam sobre os meios de comunicação e já declarou guerra franca e aberta contra a nova lei de regulação da mídia, que visa fazer valer os pressupostos constitucionais, isso além de seu próprio procedimento cotidiano, quando pisa em direitos elementares de cidadãos e instituições públicas a título de liberdade de imprensa ou informação, sem arcar com o ônus devido, e sem que nada lhe aconteça.

     "Na mesma nota em que contesta notícias dos jornais de que doleiro poderia ganhar de R$ 10 milhões a R$ 20 milhões de comissão, Ministério Público dá pistas de que familiares do doleiro podem terminar premiados por suas delações.

O Ministério Público Federal (MPF), muitas vezes acostumado a abrir investigações a partir de "reporcagens", sentiu na própria pele o efeito das mentiras dos jornais Folha de S. Paulo e O Globo. Que publicaram em manchetes que Alberto Youssef poderia ganhar "comissão" de R$ 10 milhões (na manchete da Folha) a R$ 20 milhões (segundo O Globo). Os jornais afirmaram que o MPF daria ao doleiro 2% de comissão sobre o dinheiro sujo que ele ajudasse a recuperar. A sensação de quem leu foi de que o crime compensa para inescrupulosos e o desfecho penal, em vez de dissuadir o cometimento desse tipo de crime, serviria para incentivar.

Em nota à imprensa, o MPF correu atrás do prejuízo afirmando que os jornais publicaram uma mentira. O doleiro perderá todos os bens adquiridos após 2003, na forma de multa e ressarcimento, e não ganhará dinheiro nenhum dos cofres públicos, segundo a nota. O prêmio de 2% sobre dinheiro que vier a ser reavido por causa da delação é abatimento sobre a multa revertido para as filhas do doleiro, e limitado ao valor de um imóvel no bairro de São Cristóvão, Rio de Janeiro.

Se os jornais mentiram, a nota emitida pelo MPF também está mal explicada.
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