sábado, 8 de dezembro de 2012

Mais da metade dos formandos de medicina em São Paulo é reprovada pelo CRM

A primeira ideia que nos vem à mente é condenar o sistema de ensino e, por extensão aos governos, tanto federal como estadual. Entretanto esquecemos do baixo nível de empenho de grande parte dos estudantes em todas as áreas, que ainda acha que o tal do diploma já é suficiente, não importa como fez para conseguir um ou o que ele realmente significa. Embora a “cola” e a copia sejam instituições que fazem parte da vida do estudante, ninguém fala nada, é como se não existissem, logo, o aluno é o responsável pela sua formação. A prova foi objetiva, ou seja, de múltipla escolha que só consegue aferir um conhecimento básico, teórico.

Brasília – Mais da metade dos alunos recém-formados em medicina no estado de São Paulo foram reprovados no exame do Conselho Regional de Medicina (Cremesp). A prova foi realizada em novembro deste ano e é obrigatória a todos os formandos do estado. 
Dos 2.411 participantes, 54,5% acertaram menos de 60% da prova, ou seja, menos de 71 das 120 questões. O exame contou com a presença de 2.525 estudantes das 28 escolas médicas paulistas que funcionam há mais de seis anos. Desses, 114 tiveram suas provas invalidadas. 
Ao todo, 2.943 recém-formados se inscreveram na avaliação. Desses, 71 (2,5%) não compareceram. Dos 2.872 presentes, 119 (4,2 %) tiveram as provas invalidadas (114 de São Paulo e cinco de outros estados), sendo que 86 boicotaram o exame, assinalando a letra “b” em todas as questões, e 33 apresentaram outros padrões de respostas consideradas pelo Cremesp como inconsistentes. 
Compareceram à prova recém-formados de 51 cursos de medicina de outros estados (347, do total de 2.872 presentes) que irão se registrar no Cremesp e atuar em São Paulo. 
O exame contou com 120 questões objetivas de múltipla escolha que abrangem problemas comuns da prática médica, de diagnóstico, tratamento e outras situações, em nove áreas básicas: clínica médica, clínica cirúrgica, pediatria, ginecologia, obstetrícia, saúde mental, epidemiologia, ciências básicas e bioética. (Da Agência Brasil)
Como vê, talvez devêssemos nos preocupar com as aptidões do profissional na próxima consulta.

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