segunda-feira, 16 de abril de 2012

Amor aos animais. É assim mesmo?

Recentemente (01/04/12), a Câmara dos Deputados aprovou regra sobre a “guarda dos animais de estimação” em caso de divórcio ou separação, tratamento que os torna equivalentes aos filhos humanos.

Como vê, a nossa relação com os animais vem mudando tão drasticamente, que situações inusitadas e impensadas até há algum tempo estão se tornando corriqueiras.

Foi o caso, por exemplo, do homem – estadunidense – que foi preso depois de morder uma cobra – tipo jiboia – enquanto a cobra era internada e submetida à cirurgia de lesão em função da mordida.

Ou mesmo o caso que ocorreu no interior de São Paulo, quando o pai de uma criança que teria sido atacada, na rua, pelo pitbull do vizinho, foi preso depois de matar o cachorro, defendendo a filha.

Casos de cães abandonados já provocam comoção idêntica, ou maior, àquelas que até então só ocorriam com crianças é outro exemplo da “humanização” dos animais de estimação.

Em princípio, nada contra, é claro!

Entretanto, sabe-se que muito amantes dos cães odeiam gatos e não teriam qualquer pudor em destruí-los, como já vi casos de criadores de pitbull treinarem seus “filhotes” colocando-os para atacarem, trucidarem e comerem gatos, dos outros. Ou mesmo casos de pessoas que adoram os próprios gatos e odeiam os outros, dos vizinhos.

Ou mesmo os fervorosos defensores dos animais que adoram uma picanha na brasa, um cordeiro, vitela ou baby-beef – respectivamente carne de filhotes de ovelha e vaca – ou mesmo um caranguejo ou siri que é cozido vivo para preservar a cor e sabor, mas que “militam” na defesa dos animais que gostam tipo cães e gatos.  

Há também as “ondas virais” nas redes sociais em protesto contra orientais que se alimentam de cães enquanto por aqui, a exceção dos cães e gatos, come-se qualquer animal sem qualquer sentimento de culpa. [Metanoverde]

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